lunes, 26 de marzo de 2012

Playing for change: trans-media music contemporânea

Para diversos teóricos, a origem do transmedia storytelling está numa experiência musical desenvolvida por Stuart Saunders Smith em 1975. A proposta do pesquisador foi a mescla de diversos instrumentos na construção de uma nova narrativa musical. Mas o que isso tem a ver com esse blog? Por que eu resolvi escrever sobre isso?

Há algumas horas resolvi escutar pela milésima vez a versão da música Stand by me, popularizada por John Lennon, mas que já foi cantada por diversos músicos. A versão que circula na internet oferece uma composição construída por músicos e cantores de diversos países de continentes distintos e, ao que parece, tudo gravado em tempo real. Ao final, conhecemos uma nova composição, com culturas distintas, vozes originais, cenários diversos e, acima de tudo, uma energia universal.



Ao assistir ao clipe na noite de hoje me atentei ao endereço que aparece ao final do vídeo. Entrei na página do projeto Playing for change como um perfeito eComunicador (seguindo a definição de eCommunication apresentada por José Luis Orihuela) e descobri um projeto sensacional que oferece novas composições trans-media music. Na verdade, oferece uma série de composições gravadas por diferentes culturas e vozes. Fiquei impressionado e comecei a pensar neste post.

Mas uma das músicas me chamou a atenção de forma especial. Ao assistir Imagine (pelo jeito, o idealizador do projeto é fã de Lennon) descobri uma versão mais transmedia que todas as outras. Além de apresentar diversos instrumentos e de inúmeras regiões, o clipe mescla imagens reais de John Lennon. Sensacional a versão.



Daí decidi escrever este post. Vivemos num planeta transmídia. Vivemos e falamos de forma transmídia. Escutamos de forma transmídia. Até nossos pensamentos são transmídia. Então pergunto: por que o campo de estudo ficou tão famoso e popular? Como diz Carlos Scolari, “agora todo mundo investiga transmídia”(até eu, que estudava sobre isso antes mesmo de conhecer sua existência). Acho que ficou inevitável pesquisar o real, o transmídia.

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